Amigos brasileiros, cuidados com a cloroquina. Bolsonaro esta mentindo!

Pagina creata da Riccardo Renzi
 
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Amigos brasileiros, cuidados com a cloroquina. Bolsonaro esta mentindo!
Amigos brasileiros, cuidados
com a cloroquina. Bolsonaro
esta mentindo!
A Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) emitiu uma parecer
sobre uso de cloroquina para o tratamento de pacientes com
covid-19. O documento ressalta que até o momento não existe
terapia comprovadamente efetiva para o tratamento do
coronavírus e que esse medicamento em questão, tem efeitos
colaterais que podem levar a morte de pacientes. Ignorando as
evidências científicas, o presidente Jair Bolsonaro faz
campanha intensiva do medicamento.

A cloroquina ou hidroxicloroquina são algumas das estratégias
terapêuticas que têm sido testadas para tratar a doença. Mas o
documento da SBI ressalta que, mesmo que o remédio tenha
eficácia comprovada em outras enfermidades, como malária e
doenças reumáticas, os fármacos apresentam descrição de
efeitos adversos como inflamações da retina ocular, perda de
consciência, convulsão, prolongamento QT (que se relaciona com
alteração da frequência cardíaca) e toxidade cardíaca, sendo
exigido contínuo monitoramento médico dos indivíduos em uso da
cloroquina ou hidroxicloroquina.

Em estudo recente com 1.438 pacientes com covid-19, que
estavam em 25 hospitais diferentes, foram avaliados quatro
tratamentos:      hidroxicloroquina      e    azitromicina,
hidroxicloroquina, azitromicina e sem uso desses fármacos. Os
pacientes que receberam “hidroxicloroquina e azitromicina
apresentaram uma maior incidência de falência cardíaca quando
comparado com o grupo sem tratamento”, demonstrou o estudo.
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Segundo os cientistas, não houve nenhuma “melhora
significativa quanto à mortalidade quando foram avaliados os
grupos de pacientes que receberem hidroxicloroquina,
azitromicina ou ambos os fármacos em associação em comparação
com o grupo sem tratamento”.

Em outro estudo, foram avaliados 1.376 pacientes com
coronavírus. Nesse estudo os pacientes foram avaliados quanto
a necessidade de intubação orotraqueal e óbito com duas
frentes: com ou sem tratamento com hidroxicloroquina. “Esse
estudo mostrou que a introdução do tratamento com
hidroxicloroquina não foi associada com a diminuição ou
aumento do risco de intubação ou óbito quando comparado com os
pacientes que não receberam esse fármaco” aponta a Sociedade
Brasileira de Imunologia.

A maioria dos pacientes dos estudos acima mencionados, já
estavam em estado grave quando receberam esses fármacos. Por
isso, recentemente, foram avaliados pacientes com covid-19 em
estado moderado. Nesse estudo foram avaliados 150 pacientes em
duas frentes: com ou sem tratamento com hidroxicloroquina. O
resultado foi que não houve diferença quanto à evolução dos
pacientes que usaram ou não esse fármaco, porém foram
observados vários efeitos colaterais.

Um outro estudo com 90 pacientes com covid-19, observou que os
indivíduos em uso da hidroxicloroquina tiveram um risco
aumentado de apresentar problemas cardíacos.

Em outro estudo foi observado que pacientes graves com
covid-19, não devem ser submetidos a utilização de alta dose
de cloroquina como tratamento único ou em associação com
azitromicina ou oseltamivir, devido a segurança farmacológica
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relacionada aos problemas cardíacos e a letalidade.

“Baseados nas evidências atuais que avaliaram a utilização da
hidroxicloroquina para a terapêutica da COVID-19, a Sociedade
Brasileira de Imunologia conclui que ainda é precoce a
recomendação de uso deste medicamento na COVID-19, visto que
diferentes estudos mostram não haver benefícios para os
pacientes que utilizaram hidroxicloroquina”, afirmou a SBI.

Os especialistas ressaltam que o medicamento contém efeitos
“adversos graves que devem ser levados em consideração”.
“Desta forma, a SBI fortemente recomenda que sejam aguardados
os resultados dos estudos randomizados multicêntricos em
andamento, incluindo o estudo coordenado pela OMS [Organização
Mundial da Saúde], para obter uma melhor conclusão quanto à
real eficácia da hidroxicloroquina e suas associações para o
tratamento da COVID-19”.

A entidade ressalta ainda que, “até que tenhamos vacinas
efetivas e melhores possibilidades terapêuticas comprovadas
para o tratamento dessa doença, o isolamento social para
conter a disseminação do SARS-CoV-2 ainda é a melhor
alternativa nesse momento. Dados colhidos em vários países do
mundo mostram que esta é a única medida efetiva para
desacelerar as curvas de crescimento dessa infecção”.

da CONGRESSOEMFOCO
Amigos brasileiros, cuidados com a cloroquina. Bolsonaro esta mentindo!
Le squallide speculazioni
finanziarie sul vaccino e le
cure contro il coronavirus
Pump’n’dump. Ovvero, gonfia le valutazioni di un titolo con
notizie più o meno reali e poi vendi, quando il prezzo è
andato alle stelle. Roba da Jurassic Park della speculazione,
materiale buono per il copione di Wall Street e le battute da
festival del cinismo di Gordon Gekko. Eppure, nel mondo della
finanza algoritmica e ad alta frequenza, certe pratiche paiono
ancora funzionare. E la cosa grave è che il sospetto riguardo
questa strategia non proprio ortodossa si sta addensando
attorno a un qualcosa che il mondo attende con ansia e
speranza: il vaccino contro il Covid-19.

Al centro della disputa la Moderna, azienda bio-farmaceutica
che ha monopolizzato la giornata record di inizio settimana
alla Borsa Usa, piazzando un netto più 19% rispetto all’ultima
chiusura della scorsa settimana a 80 dollari per azione. Il
motivo? Ospite di Cnbc, il Ceo dell’azienda, Stephane Bancel,
ha dichiarato che il loro vaccino sperimentale, mRNA-1273, ha
offerto ottimi riscontri nella fase sperimentale pre-
clinica. Bingo!

Questo nonostante, in realtà, i test         si siano basati
unicamente su due sperimentazioni a basso   dosaggio su soli 8
pazienti e che l’unico riscontro reale       sia stata la non
dannosità per la salute. Poco importa, un   mondo attanagliato
dalla pandemia amplifica tutto. Wall         Street, poi, lo
decuplica.
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C’è però un problema, come mostra il grafico: nelle
contrattazioni after-hours il titolo è sceso in area 77
dollari. Il motivo? Con tempismo degno di un centometrista, il
management di Moderna appena chiuse le contrattazioni ha
annunciato un’offerta pubblica di titoli per 1,25 miliardi di
dollari di controvalore in un range fra i 75 e i 77,50 dollari
per azione.

Bloomberg

Morgan Stanley è stata deliziata nell’offrirsi subito
come sole book running manager dell’operazione. Insomma, agli
occhi dei traders più scafati l’intera mossa è sembrata poco
più che un’operazione da piazzista per collocare sul mercato
titoli a un +15-20% rispetto all’ultima chiusura.
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Forse, è una vendita azionaria promozionale. E non basta.

Perché non solo Stephane Bancel appare come un attivissimo
venditore di titoli della sua azienda, stando ai movimenti
delle ultime settimane ma questa schermata mostra come anche
il top holder di Moderna, la Flagship Pioneering Inc. stia
vendendo parecchio.

Bloomberg

Decisamente parecchio. Guarda caso,       Bancel   sarebbe   il
controllore anche di quell’azienda.

E non basta ancora. Perché istanti dopo l’annuncio di Moderna,
l’intero comparto bio-farmaceutico Usa ne ha seguito
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l’esempio, annunciando offerte pubbliche di titoli: la Kristal
Biotech, la Clovis, la Bellerophon, la Novavax e la Hexo,
quest’ultima poco lesta nel cogliere il timingdell’operazione
e costretta ad annunciare soltanto il collocamento nel futuro
prossimo, senza nemmeno indicare una forchetta di prezzo.

Sarà vera gloria medico-scientifica in nome della salute
pubblica e della lotta al “grande male” o solo un’operazione
di bassa speculazione sul breve?

Soltanto il tempo offrirà una risposta ai sospetti, per ora
questo grafico mostra come il recente precedente del
Rendesivir della Gilead, farmaco le cui proprietà anti-virali
furono magnificate dal dottor Fauci in persona, spedendo il
titolo alle stelle, non deponga a favore dell’iscrizione del
18 maggio come grande giorno per il progresso medico.

Bloomberg/Zerohedge
Infine, la perla.

Come riportato dall’edizione Usa di Business Insider, il neo-
designato capo della task force nazionale per la lotta contro
il coronavirus, dottor Moceaf Slaoui, non solo era il
direttore di Moderna, ruolo abbandonato per poter accedere
alla carica offertagli da Donald Trump ma continua a detenere
10 milioni di dollari in stock option dell’azienda, la quale
sta ovviamente beneficiando anche di finanziamento federale
per la ricerca.

Insomma, un potenziale – e abbastanza eclatante – caso di
conflitto di interessi.

Cui vanno ora a unirsi i sospetti di pump’n’dump da parte di
Moderna, alla faccia del lockdown, dei cittadini in terapia
intensiva e delle migliaia di vittime.

Al netto della caccia alle streghe contro Bill Gates o dei
complottismi da quattro soldi, una cosa appare sempre più
chiara con il passare dei giorni: non solo la ricerca del
vaccino anti-Covid è un business miliardario ma rischia di
tramutarsi in una gara senza esclusione di colpi,
un rollerball finanziario-scientifico per gente dotata di
pochi scrupoli. Ma molto pelo sullo stomaco.

Mauro Bottarelli per BUSINES INSIDER
Bolsonaro   vuole   nominare
ministro della salute un
nemico delle donne che cura i
pedofili     mandandoli     a
prostitute

In predicato    di essere nominato nuovo Ministro della Salute
del Brasile,    lo youtuber e medico, psichiatra, Ítalo Marsili
ha associato    l’istituzione del voto femminile alla crisi dei
meccanismi di   governo delle nazioni.

“Nella democrazia greca, che è stata l’unica al mondo che ha
funzionato, non era previsto che le donne votassero. Quando il
voto è divenuto universale, cioè le donne, tutti hanno potuto
votare, non solo le persone responsabili, quelle più capaci,
c’è stata una grande crisi nella governance degli stati.
Perché è ovvio, è molto facile convincere le donne a votare,
basta semplicemente sedurle ”, ha detto Marsili.

“Ora che le donne hanno il diritto di voto, la campagna
pubblicitaria elettorale è molto facile da realizzare. Basta
fare una campagna seduttiva. È così che vinci un’elezione. La
metà delle persone che votano sono donne”. Ma, secondo
Marsili, a vincere non saranno i migliori, ma magari solo
qualche tipo belloccio e senza competenze.

” Oggi come oggi un Churchill non sarebbe mai eletto. Le donne
non voterebbero mai per un uomo come lui. Per loro conta
l’apparenza. “. Semplicemente penoso e anche ignorante.
Churchill venne eletto anche dalle donne che allora già
votavano.

Ma il personaggio in questione è capace di ben altro. Italo
Marsili la pensa come Bolsonaro sul coronavirus. Ritiene, come
il suo mentore, che il distanziamento sociale sia solo una
delle tante misure possibili, la cui efficacia non è
dimostrata. Tanto vale sperimentare altre soluzioni. Tanto è
normale che la gente, e soprattutto gli anziani, muoiano.

Marsili è campione di “creatività” in campo medico. Si vanta,
infatti, di aver curato un suo paziente pedofilo scegliendo
per lui giovani prostitute dalla faccia e dal corpo infantile,
ma maggiori d’età, per abituarlo ad andare, pian piano, con
donne normali….

Povero Brasile!

Lettera di una maestra alla
Ministra dell’Istruzione: il
suo voto è zero!
Cara Ministra le racconto una storia semplice semplice.
Il 16 maggio lei ha deciso di fregarsene delle voci molteplici
e unite che si sono alzate dal mondo della scuola e non solo e
ha stabilito che si sarebbero dati anche quest’anno i voti in
tutte le discipline fin dalla prima elementare.

Una mamma di un mio alunno ieri mi manda un vocale, il secondo
nelle ultime settimane: “Maestra scusi sono io, volevo dirle
che i tablet non sono ancora arrivati, tra poco scuola finita.
Mi scusi maestra”.

Ho deglutito e ho fatto scendere la rabbia. Ecco, avrei voluto
che ci fosse la sua voce tranquillizzante a rispondere a quel
vocale, a farfugliare una qualche giustificazione, a spiegarle
come mai il 18 maggio suo figlio non ha ancora gli strumenti
per “fare scuola”.

Nella mia classe ci sono venti famiglie, tre di queste sono
ancora senza rete e senza strumento. Non sono le sole ma, ad
alcune, ci ha pensato un servizio socio-educativo prestando
dei tablet.

Ho chiesto un po’ alle mie colleghe e più o meno la situazione
è la stessa, i tablet mancano agli ultimi, negli ultimi ci
sono anche i bambini con 104, chissà se sa di cosa stiamo
parlando!

A volte sono i bambini a mandarmi vocali: “Maestra, oggi non
posso collegarmi, la mamma va a lavorare e io non ho il
telefono”, allora facciamo acrobazie per poter tenere i
bambini dentro, cerchiamo di adeguarci tutti, insegnanti e
famiglie facendo sforzi enormi, ma non so se ovunque sia così.
Lei, cara Ministra, parla di una scuola seria che dà i voti in
ogni disciplina, come se questo fosse fare scuola, come se la
relazione fosse l’ultimo anello della catena quando è il
primo. Lei mi deve dire che voti do a questi bambini.

Come docente, quella che lei elogia ma che non ascolta, mi
sento umiliata da lei e dal suo ministero e sento di non poter
tacere. Sento che per queste famiglie qualcuno deve parlare.

Sento che il mio compito imprescindibile di garantire il
diritto allo studio a tutti, si è frantumato dentro ai suoi
decreti. Sento che se non posso essere la maestra di tutti, io
ho fallito il mio compito. È frustante, glielo garantisco.

È frustante rispondere a queste madri. È frustante trovare una
giustificazione del perché la scuola non ha fornito ancora una
strumento. È frustante pensare che tra meno di un mese sia
tutto finito e questi bambini non abbiano ancora l’accesso
giusto, però, avranno un voto in pagella, così possiamo dire
che la nostra è un’istruzione seria.

No, cara ministra, la nostra scuola è classista, dentro alla
didattica a distanza ancora di più. Dentro ai voti tocca il
suo apice, perché lo sappiamo che l’impegno è qualcosa di
strettamente collegato alla vita che i bambini hanno alle
spalle.

La scuola è una casa, dovrebbe esserlo, in cui tutti hanno un
posto, in cui le differenze sociali ed economiche rimangono
fuori dalla porta, in cui uno vale uno. In cui i bambini
possono sentirsi bambini nel rispetto delle differenze ma
nell’uguale attenzione e riconoscimento.
Ad oggi, 19 maggio 2020 non è così.

Cara ministra, belle parole le sue: non lasceremo indietro
nessuno.

Quante bugie.

La verità è che mi fa vergognare della scuola, cara ministra.
Mi fa vergognare perché io non so rispondere a quelle madri
che mi chiedono come mai i loro figli non possono fare scuola.

La didattica a distanza non funziona se lascia indietro gli
invisibili. Invisibili grazie al nostro sistema. E se noi
raccontiamo un’altra storia siamo solo dicenti collusi.

Ho il dovere di essere la maestra di tutti i miei bambini e
non sono stata messa nelle condizioni di farlo. Questo per me
è un grande dolore.

Dovrebbe ricevere lei un voto in pagella, cara ministra, di
certo non avrebbe la sufficienza. Questa sarebbe l’unica cosa
seria della faccenda.

Penny ( Cinzia Pennati, SOS DONNE BLOG )

 La distanza dalla didattica
by LUDOVICA

Garattini, direttore Istituto
Mario Negri: c’è il rischio
che      facciano      pagare
all’Italia 50 miliardi per il
vaccino
“Quando arriveremo ad avere un vaccino i costi potrebbero
essere molto molto elevati e allora bisognerà farsi trovare
pronti e agire per tempo”. Lo spiega Silvio Garattini, decano
dei farmacologi italiani e fondatore dell’Istituto di Ricerche
Farmacologiche Mario Negri, in un’intervista al ‘Messaggero’.
“Una dose potrebbe costare fino a mille euro e solo per
l’Italia servirebbero almeno 50 miliardi per poterlo fare a
tutti, una cifra insostenibile. Quindi bisogna lavorare a una
strategia e sarebbe bene farlo con altri Paesi”. Per Garattini
“dobbiamo stare attenti a cosa succede dal punto di vista del
prezzo, tenendo conto che, tra l’altro, molti di questi che
stanno sviluppando vaccini hanno già ricevuto sovvenzioni
pubbliche e da fondazioni private”.

“Il nazionalismo è un secondo grosso problema come si capisce
dalla dichiarazione del dg di Sanofi: metto a disposizione il
vaccino solo per gli Stati Uniti, dove lo hanno già prenotato,
ma anche perché lì i farmaci costano molto di più che in
qualsiasi altro Paese. Pensiamo – dice il farmacologo – a chi
ha meno risorse o ai Paesi in cui non è stato sviluppato il
vaccino, avrebbero meno possibilità di averne a disposizione.
E allora occorre agire per tempo. I governi devono lavorare
fin da adesso con i Paesi in cui si sta sviluppando un vaccino
per sapere qual è il percorso da seguire e accordarsi per
produrlo in più sedi, perché serviranno miliardi di dosi. Se
necessario si potrà ricorrere anche alle disposizioni che
esistono nelle contrattazioni internazionali che possono
imporre una licenza obbligatoria, se necessario, affinché
tutti i Paesi abbiano a disposizione il vaccino”.

Secondo Garattini “il vaccino dev’essere un bene comune. La
licenza obbligatoria è una strada efficace che negli anni
scorsi si è già percorsa, per esempio in India, per il
Sofosbuvir, il farmaco anti epatite C, che era disponibile a
prezzi eccessivi. Ci sono le modalità per ottenere i
risultati, l’importante però è pensarci prima. Quando arriverà
il vaccino sarà già tardi e per i governi sarà molto più
difficile contrattare”. Le agenzie regolatorie, come la nostra
Aifa, possono avere un ruolo? “In questa partita – replica –
l’onere spetta alla politica, ai governi. Certamente ci sono
interazioni già in atto tra le agenzie, ma non sono in grado
di risolvere questi problemi né spetta loro farlo”.

“L’Europa ha l’occasione di fare qualcosa di unico se vuole
che tutti i suoi Paesi abbiano il vaccino. Innanzitutto può
suggerire una serie di sedi in cui si può produrre e
allacciare rapporti con Stati e aziende perché ci possa essere
il trasferimento della produzione dove necessario. La salute è
sempre stata fuori dalle aree di collaborazione fra i Paesi
dell’Unione, la pandemia potrebbe finalmente far scattare
l’ora della solidarietà sanitaria. Vanno create alleanze per
attivare un meccanismo solidale. L’Europa si faccia capofila
per un’equità di accesso ai vaccini. Ma, ripeto, va fatto ora,
non fra sei mesi”.

Sul tema dei vaccini interviene su Facebook Nicola Zingaretti.
“Una sfida decisiva” scrive il governatore del Lazio e
segretario del Pd, “un vaccino dovrà essere un bene comune,
accessibile a tutti, fabbricato e realizzato in Italia e in
quanto tale tutelato”. In modo che “tutti i cittadini abbiano
la possibilità di vaccinarsi”.

da HUFFPOST

Plasma, clorochina, Avigan:
l’assurda e infondata guerra
social sulle cure per il
coronavirus
Fate presto! Questa terapia funziona davvero! Negli ultimi due
mesi, come parlamentari, abbiamo ricevuto tantissime
sollecitazioni da parte di chi riteneva di aver trovato sui
social la “terapia miracolosa”, affinché fosse applicata a
tutti e, soprattutto, prima possibile. Da scienziati, abbiamo
invitato sempre alla prudenza, perché sappiamo bene che ogni
terapia comporta inevitabilmente benefici ma anche rischi di
effetti collaterali. Inoltre, solo una valutazione attenta e
rigorosa, tale da dimostrare che la bilancia penda dalla parte
dei   benefici,     può   consentire     che   una    terapia
sia autorizzata in modo definitivo. La condivisione di
articoli prima della revisione tra pari (processo che ne
garantisce, anche se non in modo assoluto, l’affidabilità) è
divenuta una pratica comune, con tutti i vantaggi e le
criticità del caso.

Se allo scoppio della pandemia la scienza si è messa a
correre, i social hanno raggiunto la velocità della luce.
Rivediamo un attimo al rallentatore quello che è successo
nelle ultime settimane.

Il miracolo (?) dal Sol levante

La prima terapia a guadagnare una certa rilevanza sui social è
stata quella con l’Avigan. Un ragazzo in vacanza
in Giappone ha pubblicato un video, poi divenuto virale, nel
quale affermava che la gente era tranquillamente in strada in
un quartiere di Tokyo grazie a questa “medicina miracolosa”.
In realtà si è scoperto che il farmaco, potenzialmente
teratogeno, causa cioè di anomalie o alterazioni
nell’embrione, non poteva essere venduto liberamente al
pubblico ma era controllato direttamente dal governo
giapponese, il quale doveva autorizzarne l’uso. Quindi erano
totalmente prive di fondamento le voci di una sua
distribuzione ed efficacia di massa.

Una consacrazione prematura

Poi, è stato il turno dell’idrossiclorochina, un vecchio
farmaco antimalarico, che Donald Trump e altri politici
americani hanno prematuramente esaltato. La sua fama è
derivata anche dalla super-sponsorizzazione di un ricercatore
francese molto noto, Didier Raoult, che ha pubblicato anche un
articolo interessante ma relativo a pochi pazienti.

Sono stati avviati diversi trial clinici in modo affrettato.
In alcuni casi però, si è osservato un aumento
della mortalità maggiore in seguito a trattamento con
idrossiclorochina per la nota cardiotossicità del farmaco, a
fronte di deboli effetti benefici.

Non ci resta che attendere

Un farmaco antivirale non è stato spinto da clamore mediatico
ma da dati scientifici più consistenti è il Remdesivir, che ha
mostrato dei risultati incoraggianti in uno studio ampio
(oltre mille pazienti): il periodo sintomatico per la malattia
è passato da 15 a 11 giorni, e la mortalità da 11,6% a 8%.
Sono questi risultati sufficienti per dire che Avigan e
idrossiclorochina non funzionano e Remdesivir invece funziona
un poco? Non ancora, perché ci sono troppi fattori che devono
essere valutati, come ad esempio lo stadio della malattia a
cui sono somministrati. Quindi, paradossalmente la partita
potrebbe essere ancora in parte aperta, ma sicuramente sarà
solo l’esito dei diversi studi clinici autorizzati a darci una
risposta definitiva. L’unica certezza è che potremmo trovarci
di fronte afarmaci utili sì, ma in ogni caso non miracolosi.

Soluzioni via Whatsapp

Dopo gli antivirali, è arrivato il momento dell’eparina,
pubblicizzata tramite un messaggio “virale” via Whatsapp,
perché scioglieva i trombi venosi che si osservavano in
maggiore formazione in seguito alla malattia Covid-19 e nei
soggetti più gravi. Anche in questo caso, sebbene l’eparina
fosse già utilizzata in molti protocolli terapeutici anti-
Covid-19, solo una sperimentazione accurata su pazienti con
caratteristiche omogenee potrà darci certezze maggiori.

La via (problematica) del plasma

In fondo alla lista c’è la terapia con il plasma (parte del
sangue priva di cellule) prelevato dai soggetti guariti
dall’infezione, il cosiddetto “plasma iperimmune”, che risale
addirittura al premio Nobel 1901 Emil Adolf von Behring.
Purtroppo, a fronte di dati iniziali incoraggianti che
andavano però valutati con cautela, sui social si è ancora una
volta scatenato il caos. C’è chi l’ha proposta addirittura
comeun’alternativa ai vaccini (“I vaccini fatteli tu, io mi
curo con il plasma” è il grido di battaglia) senza capire che
in realtà plasma e vaccini si basano esattamente sullo stesso
principio e cioè utilizzo di anticorpi che combattono il
virus. Con una differenza: gli anticorpi della plasma-terapia
sono di un’altra persona e hanno un’efficacia limitata nel
tempo, mentre il vaccino fa produrre i propri anticorpi con un
effetto più duraturo.

La plasma-terapia è interessante, ma sono necessari studi
clinici randomizzati (anche questi appena autorizzati) per
poterne confermare l’efficacia perché, ricordiamolo, anch’essa
ha delle problematiche:

– il plasma dei guariti è ricco di anticorpi solo per un breve
periodo dopo la guarigione;

– per ottenere il plasma serve una procedura complessa tramite
una macchina che “centrifuga” il sangue, trattiene la parte
liquida (il plasma appunto) e restituisce al donatore la parte
cellulare (globuli bianchi, rossi, piastrine);

– con un donatore si possono curare al massimo due pazienti;

– infine, la trasfusione di plasma reca con sé tutti i rischi
delle trasfusioni, come le possibili infezioni.

Dati ancora incerti

Ma quanto funziona il plasma? Come già ampiamente discusso,
uno dei problemi principali delle terapie contro il
coronavirus è che la maggior parte delle persone (anche quelle
ospedalizzate) guarisce, e non è semplice valutare se questo
sia avvenuto proprio grazie alla terapia. Lunedì scorso sono
stati resi noti dei dati sull’utilizzo della plasma-terapia
effettuata negli ospedali di Mantova e di Pavia.

Su 46 pazienti trattati con plasma la mortalità è stata del
6%, mentre, negli stessi ospedali la mortalità precedentemente
variava dal 13 al 20%, con un valore medio del 15%. Questo
significherebbe che anziché 7 pazienti in quel campione
ristretto ne sono morti solo 3, ma è chiaro che ci sia una
forte incertezza su questi numeri che possono essere chiarite
solo studiando un numero di pazienti maggiore.

Curiamo (anche) l’infodemia

Quello che purtroppo non siamo ancora riusciti a curare è la
velocità con cui le fake news si diffondono sui social e come
influenzino l’opinione pubblica, a volte addirittura riprese e
amplificate dai media tradizionali. È la cosiddetta infodemia,
che il dizionario Treccani definisce come “circolazione di una
quantità eccessiva di informazioni, talvolta non vagliate con
accuratezza, che rendono difficile orientarsi su un
determinato argomento per la difficoltà di individuare fonti
affidabili”. Quando c’è di mezzo la salute, questo rappresenta
un atteggiamento particolarmente irresponsabile, perché
spingendo affinché si scommetta tutto sulla cura sbagliata si
rischia non solo di non aiutare nessuno, ma anche di ritardare
la scoperta di una terapia davvero utile e potenzialmente
risolutiva.

Marco Bella con la collaborazione di Angela Ianaro per IL
FATTO QUOTIDIANO
Una proposta dall’Africa:
ripensiamo il mondo. Mettiamo
al centro le sue donne e i
suoi uomini.
“È arrivato il momento di agire”. Ne sono convinti, oggi più
che mai, movimenti cittadini e intellettuali africani che,
mentre il mondo è alle prese con la “fase due” della pandemia
di covid-19, stanno cercando di trasformare la crisi in
opportunità, proponendo un’utopia panafricana che spinga a
ripensare profondamente il continente. E forse l’intera
umanità.

A lanciare l’idea di un necessario cambiamento di paradigma
nel contratto sociale è una lettera rivolta ai leader africani
che, pubblicata online, nelle ultime settimane sta facendo il
giro del mondo. Sottoscritta da più di cento intellettuali
africani, è stata ripresa inizialmente da alcuni mezzi
d’informazione francofoni e anglofoni, poi ampiamente
commentata e condivisa sui social network di tutto il
continente. “Non ci saremmo mai aspettati tanto interesse e
partecipazione”, confessa Ndongo Samba Sylla, economista
senegalese della Fondazione Rosa Luxemburg di Dakar che,
insieme alla docente di relazioni internazionali della Wits
university di Johannesburg Amy Niang e al professore di
diritto pubblico dell’Università Paris Nanterres Lionel
Zevounou, è autore del documento. Fin dalle prime battute la
lettera è molto chiara: “È una questione seria. Non si tratta
di porre rimedio all’ennesima crisi umanitaria ‘africana’, ma
di contenere gli effetti di un virus che sta scuotendo
l’ordine mondiale mettendo in discussione le basi della
convivenza sociale. La pandemia di nuovo coronavirus sta
mettendo а nudo quello che le classi medie e ricche delle
principali megalopoli del continente hanno fatto finora finta
di non vedere”.

Tra i firmatari ci sono importanti intellettuali (primo fra
tutti il nigeriano Wole Soyinka, premio Nobel per la
letteratura nel 1986), politici (come l’ex ministro della
cultura senegalese Makhily Gassama), professori universitari,
scrittori, filosofi e artisti. Un’élite culturale che cerca di
uscire dalla torre d’avorio incarnando gli ideali della
giovane, dinamica e, come ama ripetere Ndongo Samba Sylla,
“radicale” società civile africana, una fonte d’ispirazione
sempre più forte anche per il resto del mondo. “Per evitare
che la crisi, non solo sanitaria, legata alla pandemia di
covid-19 degeneri chiediamo ai nostri politici di agire con
compassione, intelligenza e tatto in questa situazione
straordinaria con cui tutto il mondo si sta confrontando”,
sostiene Sylla, parafrasando la lettera. “Per fare ciò, però,
dobbiamo ristrutturare i nostri sistemi politici dalle
fondamenta”.

Rimettere al centro l’essere umano
“L’Africa deve svegliarsi e riprendere in mano il proprio
destino, alla luce delle enormi risorse materiali e umane di
cui dispone. Le diverse forme di resilienza e creatività messe
in campo in questi giorni da tanti giovani scienziati e
ricercatori africani sono la prova delle enormi potenzialità
del nostro continente”. Se le conseguenze sanitarie (per ora
contenute) dell’epidemia sono le più evidenti, le sue
ripercussioni in termini di sicurezza e socioeconomici
sembrano preoccupare di più gli intellettuali africani, a cui
contrappongono una visione marcatamente anticapitalista,
antineoliberalista e antineocoloniale. “Bisogna rimettere al
centro il valore di ogni essere umano, a prescindere
dall’identità o dall’appartenenza, dalla logica del profitto,
del dominio e della monopolizzazione del potere”, continua il
documento.

Mentre i paesi occidentali sono alle prese con il rilancio
dell’economia e con la graduale abolizione delle misure di
contenimento dei cittadini dopo un isolamento durato più di
due mesi, i dirigenti delle ex colonie africane sembrano
seguire pedissequamente l’esempio europeo. “Fin dall’inizio
della pandemia i nostri politici si sono limitati a copiare le
misure prese dai governi occidentali senza tener conto delle
specifiche realtà dei nostri paesi”, sostiene Ndongo Samba
Sylla, autore di L’arma segreta della Francia in Africa. Una
storia del franco Cfa (Fazi 2019). In Senegal, come nel resto
dell’Africa occidentale francofona, il governo ha atteso il
primo discorso pubblico del presidente francese Emmanuel
Macron per annunciare misure contro il virus molto simili, tra
cui il distanziamento sociale, la chiusura delle frontiere e
lo stop parziale delle attività produttive. La realtà
africana, però, è differente e, secondo i firmatari della
lettera, le sue specificità andrebbero prese in considerazione
per trovare soluzioni “endogene” alla pandemia. Innanzitutto
bisognerebbe tener conto della centralità del settore
informale – secondo la Banca mondiale, impiega più dell’85 per
cento della forza lavoro africana – che rende insostenibili le
forme di quarantena “all’occidentale”.
La sanificazione di una strada a Dakar, Senegal, 1 aprile
2020. (John Wessels, Afp)

Il Senegal invece sta seguendo il modello tracciato dalla
Francia – per esempio sulla riapertura delle scuole e sulla
ripresa in blocco delle attività economiche – senza tener
conto dei casi di “trasmissione comunitaria” che, impossibili
da tracciare, sembrano crescere pericolosamente nelle zone
rurali dove vive la maggioranza della popolazione africana. In
un contesto simile i rischi di vanificare gli sforzi fatti
finora appaiono elevati.

La lettera critica il sistema geopolitico contemporaneo che
rende i paesi in via di sviluppo schiavi degli aiuti umanitari
e delle logiche del mercato globale. Senza contare che,
secondo l’analisi di molti economisti africani come Sylla, per
tendere verso una rapida e sostanziale ripresa economica ci
vogliono soluzioni basate su uno stato forte, che possa
garantire la liquidità necessaria per la ripresa. “Non potendo
monetizzare il deficit, gli stati africani saranno costretti
ad aumentare il debito pubblico, peggiorando la situazione di
forte indebitamento (per esempio verso la Cina, ndr) che è già
insostenibile”.

I leader africani sembrano essere consapevoli dei rischi di
tenuta strutturale dei loro paesi, già fragili. Non sono
mancati, perciò, i proclami di un cambio di passo, come quello
auspicato a inizio marzo dal presidente senegalese Macky
Sall in un commento pubblicato sul quotidiano Le Soleil dal
titolo “L’Africa e il mondo di fronte al covid-19: il punto di
vista di un africano”: “È necessario un nuovo ordine mondiale
che rimetta l’essere umano e l’umanità al centro delle
relazioni internazionali: l’agricoltura, le fonti di energia
rinnovabili, le infrastrutture, la formazione e la salute”.

“Si tratta di pura retorica, afroliberalismo truccato da
panafricanismo”, ribatte Sylla, lamentando il perpetuarsi del
nepotismo e della corruzione in seno ai governi africani. Il
recente scandalo in Senegal sulla presunta malversazione di
fondi pubblici nella distribuzione di aiuti alimentari per il
nuovo coronavirus da parte del ministro dello sviluppo
comunitario e dell’equità sociale e territoriale Mansour Faye,
cognato del presidente, non è che il più recente esempio di
quanto denunciano da anni i movimenti sociali panafricani
come Afrikki Mwinda.

Esprimere il dissenso
Negli ultimi mesi l’emergenza causata dal covid-19 è stata
usata come giustificazione per numerosi gravi casi di violenze
della polizia da Dakar a Città del Capo, che sono state
denunciate dalle vittime su Facebook e Twitter. Con il divieto
di assembramenti pubblici anche il diritto a manifestare
pacificamente il dissenso è venuto meno, immolato sull’altare
della salute pubblica. In momenti come questo i movimenti
antagonisti, in Africa come nel resto del mondo, sono chiamati
a reinventarsi attraverso nuove forme di attivismo.

“Alla luce del contesto attuale le derive autoritarie che
abbiamo tristemente constatato soprattutto nei primi giorni
dell’isolamento potrebbero avere effetti controproducenti,
come causare rivolte di massa, che porterebbero con sé gravi
rischi di diffusione dei contagi”, sostiene Ndongo Samba
Sylla. È il caso dell’acceso dibattito sulla chiusura delle
moschee durante il mese di Ramadan che, in Senegal come in
molti paesi a maggioranza musulmana, contrappone le influenti
élite religiose ai governi intenzionati a far rispettare il
distanziamento sociale anche nei luoghi di culto.

Quello che il virus sembra aver messo in evidenza è la
distanza incolmabile tra le élite al potere e i cittadini,
trattati come sudditi di pseudodemocrazie finalizzate allo
spoglio delle risorse naturali da parte di multinazionali e
gruppi finanziari. Anche su questo punto il manifesto degli
intellettuali è chiaro: “L’Africa deve riconquistare la
libertà intellettuale e la capacità di creare senza le quali
non è possibile rivendicare una sovranità. Deve smettere di
subappaltare le nostre prerogative, riconnettersi con le
realtà locali, abbandonare l’imitazione sterile, adattare la
scienza, la tecnologia e i programmi di ricerca ai nostri
contesti storici e sociali, ripensare le istituzioni in
funzione delle peculiarità che ci accomunano e di ciò che
possediamo, considerare nuove forme di governo inclusive e di
sviluppo endogeno, per creare valore in Africa e ridurre la
nostra dipendenza sistemica”.

“Per esempio, la malaria ha ucciso e continua a uccidere più
del covid-19 in Africa, ma non c’è ancora stata una risposta
continentale a questo problema. Come cittadini non possiamo
più accettare il lassismo e l’inadeguatezza dei nostri leader,
che quando hanno problemi di salute vanno a farsi curare
all’estero”, conclude caustico Sylla.

L’ora di agire, (non solo) in Africa, sembra ormai arrivata.

Andrea De Giorgio per INTERNAZIONALE

Segnalazioni, a cura di Sergio Falcone

Le lavoratrici tessili del
Bangladesh contro i grandi
marchi della moda ( e dello
sfruttamento )
A Gazipur, nella periferia industriale di Dhaka in Bangladesh,
le lavoratrici di due fabbriche di abbigliamento protestano da
giorni contro la decisione di pagar loro solo il 60 per cento
del salario di aprile. Altre operaie, di altre aziende,
protestano perché i salari comunque non sono arrivati, e
neppure quelli di marzo.

Da almeno un mese la periferia industriale di Dhaka è percorsa
da proteste, sit-in improvvisati davanti a fabbriche dai
cancelli chiusi. Migliaia di lavoratori e soprattutto
lavoratrici: mascherine sul viso, cartelli scritti a mano.
Molte hanno arretrati di diversi mesi. Altre si sono viste
comunicare il licenziamento con un messaggio sul telefonino.
Sono operaie dell’abbigliamento, industria che fa l’83 per
cento dell’export del loro paese, un fatturato di circa 40
miliardi di dollari nel 2019: ma ora non ricevono i salari.

Ecco un risvolto forse poco evidente della pandemia di
coronavirus. Quando in Europa o negli Usa i negozi di
abbigliamento hanno chiuso, per rispettare il “distanziamento
sociale”, milioni di lavoratori sono rimasti senza salario in
paesi lontani e a basso reddito: come il Bangladesh, secondo
esportatore mondiale di abbigliamento dopo la Cina. Però,
mentre i paesi occidentali si preparano a spendere centinaia
di miliardi per sostenere le imprese e i lavoratori di casa
propria, non ci sono “ammortizzatori sociali” per chi ha perso
il reddito in questa industria globalizzata.

“Non abbiamo i soldi e neppure diritto a un sussidio. Cosa
mangeremo?”, diceva una giovane donna, Alyea, al microfono di
un cronista. “Mio marito guidava un motorisciò, ma da quando
c’è il lockdown non guadagna più nulla. Ora la fabbrica ha
chiuso, come sfameremo i nostri figli”, si chiedeva Sheuli,
una sua collega. Un’indagine condotta dall’Università del
Bangladesh ha constatato che quasi metà (il 47%) delle
lavoratrici dell’abbigliamento in questo momento non ha alcun
reddito.

A collegare i negozi chiusi in Europa alle lavoratrici senza
salario in Bangladesh è la global supply chain, il meccanismo
della “filiera globale”. I proprietari dei marchi di
abbigliamento non producono nulla: fanno cucire i propri
modelli a fabbricanti sparsi dal sub-continente indiano
all’Indonesia. Una decina di paesi dell’Asia meridionale e
sud-orientale producono oltre il 60 per cento degli abiti
venduti in Europa, Giappone e Stati uniti (il resto è prodotto
nell’est europeo, Turchia, Nord Africa, o in Centro America
per il mercato americano). Il Workers Rights Consortium,
organizzazione internazionale per il monitoraggio dei diritti
del lavoro, stima che questa industria occupi almeno 50
milioni di persone in tutto il mondo.

Sit-in di operaie dell’abbigliamento a Dhaka, aprile 2020

Si tratta di una relazione commerciale, in cui il marchio
occidentale è il “compratore”, e chi produce gli abiti è il
“fornitore”. Nel mezzo ci sono numerosi passaggi, spesso poco
trasparenti. Il proprietario del marchio piazza la sua
ordinazione per lo più attraverso intermediari; tra i
fornitori si aggiudica la commessa chi offre il prezzo più
basso. Se i tempi incalzano, il fornitore principale
subappalta parte del lavoro a produttori più piccoli. Questo
sistema garantisce ai marchi dell’abbigliamento flessibilità,
costi bassi, e anche la possibilità di ignorare in che
condizioni sono cuciti quegli abiti – come risultò evidente in
modo drammatico sette anni fa, quando a Dhaka crollò un
edificio industriale uccidendo 1.500 persone.

La crisi provocata dal Covid 19 però ha ingrippato la
filiera. “Le marche internazionali che importano dal
Bangladesh hanno cancellato le ordinazioni. E gli imprenditori
locali dicono che poiché non sono stati pagati, non possono
pagare i lavoratori”, osserva Kalpona Akter, la più nota
leader sindacale del paese (operaia dell’abbigliamento da
quando aveva 15 anni, oggi dirige il Bangladesh Center for
Workers Solidarity).

In altre parole: crollate le vendite di abbigliamento, le
aziende occidentali hanno cercato di contenere il danno
scaricandolo sui “fornitori”, i quali spesso non hanno
margini. In Bangladesh l’Associazione nazionale dei produttori
e esportatori di abbigliamento (Bgmea, che conta circa 4.000
imprese associate con oltre 4 milioni di dipendenti) afferma
che da marzo a tutto aprile ordinazioni per 3,5 miliardi di
dollari sono state cancellate causa il coronavirus. Lo stesso
un po’ ovunque: la Federazione internazionale delle
manifatture tessili (Itmf) a fine aprile stimava che le
ordinazioni globali sono diminuite del 41 per cento.

Molti compratori hanno rifiutato di prendere (e pagare)
ordinazioni già fatte, perfino già pronte alla consegna,
invocando clausole di force majeure. I contratti di solito non
contemplano l’emergenza sanitaria come “forza maggiore”, ma
“pochi produttori possono permettersi di fare causa a clienti
da cui sperano di ricevere ordinazioni in futuro”, osserva il
Workers Rights Consortium (“Who will bail out the workers that
make our clothes?”, marzo 2020 ). Dove le ordinazioni non sono
cancellate, le grandi marche chiedono di rinegoziare: “In
India, Bangladesh e Sri Lanka abbiamo notizia che chiedono ai
fornitori sconti fino al 30 per cento”, osserva la Asia Floor
Wage Alliance (Afwa), rete di organizzazioni sociali e di
lavoratori fondata nel 2007 per unire le forze nei paesi
produttori in una comune battaglia per salari decenti e per la
libertà di associazione sindacale.

Le vittime “collaterali” sono i lavoratori. La rete Afwa
segnala frequenti casi di salari non pagati, o pagati con
grande ritardo; a volte invece del salario vengono offerti
prestiti da restituire quando riapriranno le fabbriche, con o
senza interessi. Alcuni paesi (India, Bangladesh, Sri Lanka,
Cambogia) hanno annunciato aiuti per le imprese
dell’abbigliamento, ma le garanzie per i lavoratori, quando ci
sono, “sono solo per i dipendenti a tempo pieno, non per le
lavoratrici con contratti temporanei”. In molti casi i
lavoratori devono accettare sospensioni dal lavoro non pagate.
Molti perdono il lavoro. In Sri Lanka il 30 per cento delle
operaie dell’abbigliamento è stato licenziato; anche in
Indonesia   e  Cambogia   si  segnalano  licenziamenti
massicci, segnala la Asia Floor Wage Alliance (“The emperor
has no clothes: garment supply chain in the time of pandemic”,
aprile 2020). Un’indagine condotta dall’Università del
Bangladesh dice che quasi metà (il 47%) delle lavoratrici
dell’abbigliamento in questo momento non ha alcun reddito.

Le marche dell’abbigliamento, le catene di distribuzione e i
governi devono contribuire a “mitigare gli effetti della crisi
provocata dal Covid 19 per i lavoratori della filiera
globale”, sostiene la Clean Clothes Campaign (Campagna abiti
puliti, rete internazionale di pressione per imporre alle
marche dell’abbigliamento meccanismi di tutela dei
lavoratori): in un appello diffuso in aprile chiede alle
marche occidentali di onorare i contratti, assicurarsi che i
propri fornitori paghino i salari, contribuire ai fondi di
welfare, garantire che nelle fabbriche attive siano osservate
misure sanitarie adeguate. In un blog, la Campagna raccoglie
aggiornamenti quotidiani dai paesi produttori.

“Quando il movimento sindacale ha cominciato a citare per nome
le marche che non hanno pagato le ordinazioni fatte, alcune si
sono impegnate a onorare i contratti”, faceva notare Kalpona
Akter. Il Workers Rights Consortium infatti ha avviato un
osservatorio sulle maggiori marche di abbigliamento: risulta
che nomi di peso come Adidas, H&M o Inditex (proprietario di
Zara) si sono impegnate a pagare per intero ma molti altri, da
Walmart a Arcadia (proprietario di molte marche note), non
rispondono.

Il 29 aprile in Bangladesh alcune centinaia di fabbriche hanno
riaperto, nonostante molti timori per la sicurezza. Ma
centinaia di migliaia stanno ancora aspettando il salario.
Lavoratrici si lavano le mani prima di entrare in fabbrica.
Dhaka, maggio 2020

da la Bottega del Barbieri

Marina Forti per AREA

Brasile nel caos: Bolsonaro
costringe alle dimissioni il
ministro della salute. E’ il
secondo in un mese…
Nelson Teich, nominato ministro della salute in Brasile appena
un mese fa, ha deciso di mollare. In meno di un mese è stato
di fatto esautorato ogni giorno dal suo presidente della
Repubblica, un Jair Bolsonaro oramai trasformatosi nel nemico
numero uno al mondo di tutto ciò che è scienza e di ogni
politica di serio contenimento dell’epidemia di coronavirus
nel gigante sudamericano.

Gli ospedali sono al collasso, le cifre ufficiali, bugiarde
visto il limitato numero di tamponi per scoprire gli infetti e
il non censimento della povera gente morta a casa senza alcuna
assistenza, fanno del Brasile il paese più infetto dell’area e
tra poco del mondo intero. La risposta di Bolsonaro a questa
immane tragedia è stata ed è di un cinismo senza limiti. Il
coronavirus è una banale influenza, chiudersi in casa è da
vigliacchi, usate la clorochina sempre, nonostante più
ricerche abbiano attestato l’alta tossicità di questo
medicinale che in ogni caso non è né cura né prevenzione.

Prima di Teich, era stato costretto alle dimissioni Luis
Mandetta. Mentre l’allora ministro della salute e la gran
parte dei governatori spingevano per misure di contenimento e
lockdown, Bolsonaro convocava manifestazioni dei suoi
sostenitori, bollava di “comunisti” chiunque volesse tenere la
gente a casa, incitava i suoi “patrioti” a rivoltarsi contro
le istituzioni “traditrici”. Praticamente li invitava al
golpe.

Di fronte a questo caos sanitario, al collasso democratico in
corso, molti paesi stanno richiamando il personale delle loro
ambasciate. Nella comunità internazionale si parla oramai
chiaramente di “rischio Bolsonaro”.

” Bolsonaro non vuole un medico ad aver cura della salute dei
brasiliani. Vuole un fanatico, un ciarlatano. O un militare
che obbedisca, senza pensare, ai suoi ordini. Due ministri
della salute dimessi in piena pandemia non rappresentano solo
un segnale di incompetenza. Siamo di fronte a un crimine, ad
un tentativo di omicidio contro la nostra nazione”, dichiara
un esponente politico di opposizione mentre tanti altri, quasi
un coro, lanciano un disperato “si salvi chi può”.

Amarissime, a tal proposito, le parole di Luis Mandetta, ex
ministro della salute: ” Non ci resta che sperare in Dio”.

silvestro montanaro

Vaccino    coronavirus:   Le
multinazionali farmaceutiche
e l’amministrazione Trump
ricattano il mondo
Mentre scoppia il caso Sanofi sul vaccino che ancora non c’è
ma che potrebbe essere distribuito prima negli Usa, Oxfam
lancia un appello in previsione dell’Assemblea Mondiale della
Sanità, in programma il 18 maggio con i ministri della salute
dei 194 stati membri collegati a distanza. E rivela come
l’amministrazione Trump spinga perché non venga utilizzato un
meccanismo di negoziazione collettiva delle licenze dei
brevetti tra gli stati ma piuttosto perché venga garantito il
diritto di brevetto alle cause farmaceutiche.
Quattro i punti del piano: l’obbligo a livello globale di
condivisione di tutte le conoscenze, dati, brevetti (legati al
Covid 19), e l’impegno a subordinare tutti i finanziamenti
pubblici alla realizzazione di terapie o vaccini che siano
resi accessibili a tutti e privi di brevetti; l’impegno da
parte dei Paesi ricchi ad aumentare gli investimenti pubblici
diretti ad una maggiore capacità globale di produzione e
distribuzione di vaccini; un piano, concordato a livello
globale, di distribuzione dei vaccini, terapie e test
diagnostici basato sulle reali necessità sanitarie dei Paesi e
non sulla loro capacità di spesa. Vaccini, trattamenti e test
dovrebbero essere resi disponibili per tutti e prodotti e
venduti al minor costo possibile (idealmente per i vaccini a
non più di 2 dollari a dose) e forniti gratuitamente a
chiunque ne abbia bisogno; un impegno concreto per migliorare
l’attuale sistema di ricerca e sviluppo di nuovi farmaci – in
cui il profitto delle case farmaceutiche viene prima della
salute delle persone – evitando il mancato sviluppo di molti
farmaci necessari ma non redditizi o la loro indisponibilità
per le persone più vulnerabili a causa di prezzi non
accessibili.

“Per vaccinare (ma il vaccino non è stato ancora sviluppato,
ndr) contro il coronavirus la metà più povera della
popolazione mondiale – 3,7 miliardi di persone – servirebbe
meno di quanto le 10 maggiori multinazionali del farmaco
guadagnano in 4 mesi. Per sconfiggere la pandemia – dice la
confederazione di organizzazioni non profit che si dedicano
alla riduzione della povertà globale – è perciò indispensabile
che governi e aziende farmaceutiche si impegnino per garantire
che vaccini, test diagnostici e terapie siano gratuiti ed
equamente distribuiti a tutti, in tutti i paesi del mondo.
Solo così sarà possibile vincere questa sfida, in cui nessuno
è salvo se non lo saremo tutti”.
“La Fondazione Gates ha calcolato che per produrre e
distribuire un vaccino efficace e sicuro per le persone più
povere del mondo serviranno 25 miliardi di dollari, meno dei
circa 30 miliardi di dollari che le 10 big del farmaco hanno
guadagnato in media in soli 4 mesi lo scorso anno. A fronte di
profitti complessivi per 89 miliardi di dollari nel 2019.
Eppure paesi ricchi e grandi aziende farmaceutiche – spinti da
interessi nazionali e privati – potrebbero impedire o
ritardare la distribuzione di vaccini nei paesi in via di
sviluppo” sostiene Oxfam.

“Sul tema, l’Unione Europea ha presentato una risoluzione
all’Assemblea Mondiale della Sanità, che propone la creazione
di un meccanismo volontario di negoziazione collettiva delle
licenze dei brevetti tra gli stati e le case farmaceutiche e
di condivisione di dati e conoscenze relative a vaccini,
terapie e test diagnostici Covid 19, che possa garantire
prezzi accessibili per il maggior numero di paesi, inclusi
quelli più poveri. Un’iniziativa che – sottolinea Oxfam –
rappresenta un primo passo nella giusta direzione, anche se
ancora insufficiente. Se, infatti, questo meccanismo fosse
reso obbligatorio e applicato a livello globale, potrebbe
permettere a tutti i paesi di produrne versioni a basso costo,
oppure importarle se non hanno le infrastrutture adeguate per
la produzione”.

“Dai   documenti    trapelati    risulta    però   purtroppo
che l’amministrazione Trump, stia lavorando per eliminare
dalla risoluzione qualsiasi riferimento a questo meccanismo,
inserendo un forte richiamo al rispetto dei diritti sui
brevetti delle case farmaceutiche, che vedrebbero quindi
garantita l’esclusività nella produzione e la possibilità di
fissare i prezzi di vaccini, terapie e test che svilupperanno.
Ciò appare – spiega Oxfam – tanto più inaccettabile, per il
fatto che per finanziare il loro lavoro di ricerca e sviluppo
siano stati utilizzati fondi pubblici”. Ed è in questa ottica
che probabilmente l’inquilino della Casa Bianca ha scelto un
ex manager dell’industria farmaceutica e un alto ufficiale per
guidare l’operazione Warp Speed, volta ad accelerare lo
sviluppo di un vaccino: Moncef Slaoui sarà advisor del
programma e il generale Gustave Perna svolgerà il ruolo di
direttore operativo. Slaoui è l’ex capo della divisione
vaccini della GlaxoSmithKline (Gsk), che ha lasciato nel 2017
per fare il finanziere. La Gsk sta lavorando al vaccino anti
Covid 19 proprio insieme alla Sanof, al centro della polemica
del giorno per le dichiarazioni del suo dg sulla distribuzione
in via prioritaria del vaccino negli Usa, poi parzialmente
modificata. C’è poi Moderna, nel cui board Slaoui siede come
consigliere.

“Sarebbe disumano e controproducente per la tutela della
salute di ciascuno di noi, indipendentemente dal Paese in cui
viviamo, non garantire a tutti la possibilità di essere
vaccinati – ha detto Sara Albiani, policy advisor di Oxfam
Italia per la salute globale – Vaccini, test e cure efficaci e
sicure dovrebbero essere prodotti su scala globale e
distribuiti senza brevetti, a basso costo, in base ai bisogni
nelle diverse aree del mondo, anziché essere messe all’asta al
migliore offerente. Abbiamo bisogno di un Piano globale che
stabilisca chiaramente come saranno prodotti e distribuiti,
definendo tutte le garanzie del caso”.

Per Oxfam serve un piano globale per scongiurare il rischio
che i paesi ricchi si aggiudichino, una volta sviluppati,
vaccini e terapie a scapito di quelli più fragili, così come
successo sinora con i dispositivi di protezione e i
respiratori polmonari per le terapie intensive. Occorre
inoltre evitare che alcune aziende farmaceutiche possano
trarre profitti enormi a scapito della salute globale,
controllando la produzione e fissando i prezzi di farmaci
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